Salvar o amor
Molhado o rosto, tenho deste pranto Dores silenciosas, sofridas a sós Espólio de um amor que calou voz Após tantos anos falando tanto.
Esgotada e muda, vivo o quebranto Que embarga a alma e assassina a voz Peso todos os contras e os prós Desistir custa, só Deus sabe quanto.
Balança o coração amargurado Tenta salvar o amor ainda existente Do mar insosso em que está naufragado.
Gerem-se as emoções sabiamente Ensaia-se um amor apaixonado Esperando que ele volte novamente.
Lucibei@poems Lúcia Ribeiro In ”Sonetos”
Lucibei
Enviado por Lucibei em 02/08/2008
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