Meu pranto
Molhada a face, tenho, deste pranto Dores silenciadas, sofridas a sós Espólio de um amor que calou voz Após longos anos, falando tanto. Custa-me desistir, sabe Deus quanto Tento pensar, não em mim, mas em nós Peso todos os contras e os prós Esgotada e muda, seco este pranto. Balança o coração amargurado Tentando agarrar o amor fortemente Salvar o sentimento naufragado. Gerir as emoções sabiamente Volver ao amor intenso, inflamado Fruir o calor de teu corpo quente. Lucibei@poems Lúcia Ribeiro In ”Sonetos” Lucibei
Enviado por Lucibei em 03/09/2008
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