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Repasto (1ª versão) Esta na hora de mudar de “relvas”, De “coelhos”, láparos abomináveis Com sede e apetite insaciáveis Pior que hienas, autênticas melgas. O país transformaram em selvas, Fazendo dos pobres uns miseráveis; Dando aos ricos lucros assinaláveis, Renovando o sangue das suas “guelras”. Em luta acesa por melhor repasto, Na ânsia sórdida de tudo ganhar, Aproveitam tudo, até um “cavaco”. Empreendem luta engenhosa e sem par, Defendem a vida pataco a pataco, Urdindo tramoias de arrepiar. Lucibei@poems Lúcia Ribeiro In ”Sonetos” Repasto (2ª versão - soneto clássico ) Já está na hora de mudar de “relvas” "coelhos", láparos abomináveis… Com sede e um apetite insaciáveis Pior que ovelhas, animais das selvas. Este país transformaram em selvas Fazendo dos pobres uns miseráveis; Os ricos, com ganhos assinaláveis Renovam o sangue das suas “relvas”. Em luta acesa por melhor pataco Na ânsia louca de tudo ganhar Aproveitam tudo, até um “cavaco”. E tecem luta engenhosa, sem par Vivem a vida metendo pró saco Urdindo tramoias de arrepiar. Lucibei@poems Lúcia Ribeiro In ”Sonetos” Lucibei
Enviado por Lucibei em 19/05/2012
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