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Dor Doem-me os nós dos dedos De esmurrar um presente Sempre igual ao passado. Embacia-se-me o olhar Por ver tanta injustiça Sempre em prol de um Portugal melhor Mas que nunca chega. Cresce-me a raiva no peito Por ver desdobrar-se este meu país Em versões sempre iguais E não ver vontade de mudar os artesãos Responsáveis por tais manobras. Lucibei@poems Lúcia Ribeiro In ”Muita Poesia e Pouca Prosa” Lucibei
Enviado por Lucibei em 27/09/2015
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