Amor omisso
Amor doentio o meu, porque injusto. Eu dei e dou-te, sempre todo o meu amor Mesmo, se dele, apenas colho dor; Luto por ele, afoita e a muito custo. Que fazer deste nosso amor venusto Outrora cheio de brilho e de cor? Vai balançando entre a vida e o estertor O que transforma cada dia em susto. A vida continua o caminhar Assaz aceitável, outras nem isso E conjugando bem, o verbo amar. Um amar mais ardente ou mais omisso Querer, que não deixa desanimar E que do amor, não nega o compromisso. Lucibei@poems Lúcia Ribeiro In ”Sonetando” Lucibei
Enviado por Lucibei em 14/04/2018
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