Na noite Vou pisando, serena, a noite breu Ondulo os gestos, tateio o negrume Dos ramos que se beijam, sinto ciúme Desorientada busco algo meu. Um ósculo, um gesto, um sorriso teu Que não deixem afundar este lume Numa cachoeira de dor e azedume Os indícios de que ainda existe céu. Com a luz das estrelas e da lua Testemunhas sinceras deste cio. Não vejo a hora de ser apenas tua. Feliz, por pensar nisso, canto e rio E nada há que esta paixão destrua Sinto-me sol, ar, árvore, mar ...rio! Lucibei@poems Lúcia Ribeiro In “Sonetando“ Modocromia, Edições Lucibei
Enviado por Lucibei em 01/07/2018
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