Quando eu morrer Se eu morrer de uma morte natural Não chorem falso, odeio carpideiras Quero lágrimas puras, verdadeiras Vertidas por um ser mui especial. Não quero jazer com um ar fatal Porque nunca gostei dessas maneiras Nem com um ar de mulheres santeiras Quero um ar feliz, quiçá, sensual. Quero despedir-me dos meus amores Morrer, só na minha hora, sem problemas Da felicidade tecer louvores. Que a minha morte não cause dilemas Quero partir descansada, sem dores Junto ao caixão, flores e poemas. Lucibei@poems Lúcia Ribeiro In “Sonetando" Modocromia, Edições Lucibei
Enviado por Lucibei em 01/08/2018
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