A minha paz Absorta me acho no meio do nada Leva-me o vento norte, o pensamento Esquecendo a maldade, o vil tormento E regresso menos desanimada. Luto pelo amor, feito uma danada Com a alma arejada, com forte alento Disposta a tudo, a lutar sem lamento Tendo só para mim, a cousa amada. E muito briosa do meu lutar Canto as venturas e a paixão vivida E jamais canso de o amor celebrar. Agora, com a alma já sem ferida Vivo a vida eternamente a cantar A paz conquistada, não oferecida. Lucibei@poems Lúcia Ribeiro In “Sonetando “ Modocromia, Edições 03/08/2018 Lucibei
Enviado por Lucibei em 04/08/2018
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