Falsa questão
Se eu pretendesse algum dia ser princesa Enfeitava-me sim, de oiro e de cetim Usaria a graça de um belo delfim Ia ensaiando os gestos, de uma burguesa. Eu sou do povo, não sou a madre Teresa Isso é algo menos bom, para mim… Prefiro uma vida simples, sem xelim Poder fantasiar e causar surpresa. E fico-me pelo jeito costumeiro E um porte menos altivo, mas decente Afinal de contas, o que me exorciza. Do que gosto mesmo, é do corriqueiro De lidar com gente mui diferente… De ser mulher adulta ou mesmo petiza. Lucibei@poems Lúcia Ribeiro In “Muita Poesia e Pouca Prosa” Lucibei
Enviado por Lucibei em 07/07/2021
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