Dama de ferro (2ª versão)
De alma exageradamente encardida E mente descaradamente insana… Ei-la, senhores, a nobre Fulana Com a face fechada e empedernida. Tomando ares de vulgar foragida, Rosto sério, com ares de sacana Mostra a todos o quanto é tirana… Injusta, investe em gente decidida. Em não ser sempre a classe expiatória De eternas crises de um país à solta… Forçando as hostes, cantando vitória. Num Portugal, à deriva, à solta Não pode a dama figurar na história... De nós, só pode esperar a revolta. Lucibei@poems Lúcia Ribeiro In ”Sonetos” Lucibei
Enviado por Lucibei em 10/03/2008
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